Começou por ser um blog de fotografia, aos poucos foi sendo um blog de textos de carácter pessoal, não “virou” diário por pudor e porque há silêncios que se não conseguem quebrar.
Cito, desconhecendo o autor, esta frase "nasci, pestanejei e morri".
Talvez, por isso, cada dia gosto mais de gente pequenina. É esta a geração que nos ressuscita. Não sei se para melhor, se para pior. Mas são, como sempre, a renovação da utopia.
O nome foi um desafio. E nasceu Kantos. Da Terra, porque pode falar da viagem. Também nos diz do canto, da voz e da música que nos assombra. E dos cantos onde vivemos, ou onde nos escondemos. Dos nomes que temos. Das pessoas que não somos...
Um dia talvez venha a refletir acerca de mim. Todos nos inventamos um pouco. Somos parte disso e parte do que os outros inventam sobre nós. Somos, mas nas nossas circunstâncias. O que seriamos noutras? ...a minha grande dúvida! Mas sou, sei-o, como defeito e qualidade, boa pessoa, o que, por vezes, nem sempre me tem ajudado a gerir bem a vida.