sábado, 28 de janeiro de 2017
domingo, 22 de janeiro de 2017
Stop the Time
Partiram os dois, com pouco intervalo de tempo.
Da minha mãe, guardo as suas mãos onde nasciam flores, pássaros, gentes e cores, figuras pintadas a óleo ou em porcelana, que povoam a casa e hão-de permanecer como realidades concretas. Estas mãos, versáteis,capazes de criar beleza e admiração, de lhe preservar a memória, estranhamente, não sabiam fazer a festa.
Lembro como, em pequena, desejava ter febre para sentir a sua mão gelada na testa. Ainda hoje faço o mesmo ao meu filho, na esperança de lhe dar prazer.
A minha rua perdeu brilho, tornou-se mais vulgar, sem a sua presença.
Do segundo, lembro o privilégio de o ter como amigo, da satisfação de umas palavras trocadas na entrada da sua casa, do seu humor mesmo quando a vida já não tinha graça.
O meu prédio está mais vazio. Não me apetece parar naquele patamar.
domingo, 15 de janeiro de 2017
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
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