Houve um tempo em que os pombos voavam na minha rua, pousavam na minha janela e emprestavam à rua uma beleza que ela não tinha. Hoje são muito menos e há quem os considere uma praga. A minha rua ficou mais pobre.
Na praia, num dia calmo de outono, as gaivotas conquistaram as areias e lutam pelos restos de mais um dia de pesca. São aos milhares. Temo que alguém, um dia, também lhes chame praga.
1 comentário:
infelizmente são. Quando tinha varanda, era enfeitada de vasos com flores lindas, mas que rapidamente tive de cabar com elas, pois os pombos, com os seus dejectos, destruiam-nas e ficavam uns vasos sujos e feios. Por isso, essa beleza que falo, rapidamente se torna praga. Nas Berlengas, um lugar lindo e mágico, as gaivotas dão cabo da vegetação e nós, saímos de lá, com uns quantos dejectos em cima de nós. Ninguém escapa. Por isso, essa beleza do seu voar, torna-se uma praga.
Tenha um bom dia e desculpe a minha sinceridade.
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