Das estrelas diria que são gente perdida no instante de uma vida. Cruzaram-se connosco, calcificaram memória e volatilizaram-se. Não têm corpo, não são presença, não são gosto nem desgosto. São ausência dorida.
Destes desejaria saber a história, perguntar-lhes como habitaram os seus dias, como e o que escreveram nas linhas das suas mãos, como entrançaram destinos, como viveram as palavras e os projetos que sonharam.
Entretanto, iluminam o universo e cruzam-se connosco em noites de insónia.
E porque são mais efémeros os encontros do que a própria vida, hei-de saber guardar comigo todos aqueles que, ainda hoje, não perdi.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
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