Dizem que reconheço um castanheiro em qualquer azinheira. Talvez. Mas o que se ama nem sempre é nomeável. Ama-se, simplesmente. Tentei, por várias vezes, aprender-lhes os nomes, conhecer as diferenças, mas em vão. O que eu guardo dos meus castanheiros, sejam eles sobreiros, abetos, choupos ou salgueiros, é do seu canto quando os pássaros se recolhem no final do dia, é do cheiro a verde e terra, é da sua sombra … e, também, dos corpos que fingem ser, descarnados e humanizados quando secos ou quando morrem.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
A raiz do castanheiro
Dizem que reconheço um castanheiro em qualquer azinheira. Talvez. Mas o que se ama nem sempre é nomeável. Ama-se, simplesmente. Tentei, por várias vezes, aprender-lhes os nomes, conhecer as diferenças, mas em vão. O que eu guardo dos meus castanheiros, sejam eles sobreiros, abetos, choupos ou salgueiros, é do seu canto quando os pássaros se recolhem no final do dia, é do cheiro a verde e terra, é da sua sombra … e, também, dos corpos que fingem ser, descarnados e humanizados quando secos ou quando morrem.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário