Há semanas que, por falta de limpeza camarária, as ruas da minha cidade brilham com as folhas amarelas de um outono que se despede devagar.
Hoje, numa dessas ruas sem nome nem história, um vento fortíssimo levantou aquele tapete de cor e as folhas dos meus plátanos dançaram, dançaram, em volta de gente e de carros.
Despediu-se o outono numa das mais belas e inesperadas imagens a que assisti. Foi tão belo que teve, necessariamente, que ser breve.
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