Uma língua no cume
do olhar
para dizer a ciência
que há
na árvore da viagem
da raiz
à semente
Fora da casa
e por dentro
sempre
onde haja um telhado
sobre o silêncio
Um rosto
Um rio
Um poço
A gota de água
Duma sílaba
"Os amigos" de "O sol no tecto", Renato Monteiro
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Nazaré
Um homem, frente ao mar, bebe lentamente uma cerveja, enquanto observa a força das ondas.
Às vezes é necessário estar só!
Rio Tejo
Gente avieira que, no interior de um barco, lançavam e recolhiam as redes; faziam o lume; amavam e cortavam o cordão umbilical aos filhos que pariam.
Hoje, já velhos, acariciam as embarcações à borda de água.
Ti Elisa diz-me:
...olho o rio e falo com as minhas recordações. Às vezes choro!
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Caneiras_Santarém
domingo, 16 de fevereiro de 2014
O ano do cavalo
As comemorações do ano novo chinês, ano do cavalo, reuniram esta comunidade na praça do Martim Moniz.
Mas a China, como tudo que se não compreende, é uma realidade ainda estranha no corpo do meu país.
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Martim Moniz 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Coisas estranhas
Ainda não se sente o cheiro de uma nova estação, como não se
sente este país pequeno e resignado que parece impotente e adormecido. Talvez
este sentimento se agarre à nossa alma e nos faça, como diz uma amiga minha,
doente da vontade. Doente da vontade para sentir, para ver, para partilhar…
Até as gaivotas fugiram do mar e pousam nos jardins desta
cidade. Há muita coisa estranha neste novo século.
Só a música que toca ali, no
canto da sala, nos faz acreditar que há gente que permanece. A voz do Zeca
Afonso, a Cristina Branco, a Cesária Évora e, agora, o Charles Aznavour. ..
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Lisboa
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