quarta-feira, 16 de abril de 2014

Rio Tejo


As velhas estruturas desaparecem. A história conta-se com cores e cheiros de alfazema. A memória física dos ancoradouros e das casas que cresceram com a madeira velha dos desperdícios, perdeu-se num amontoado de escombros. Estamos num espaço recreado, limpo, liofilizado.

A cidade e os homens ganharam hoje um lugar onde usufruem da união da terra e do rio.
Mas Ti Luisa, que "fez filhos nos embalos da maré", não se reconhecerá naquele espaço.

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