segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Kanto do Tejo
Esta é a imagem que guardo da Dinamarca: uma breve paragem junto a uma elevação que, transposta, oferecia a imagem serena de um lago de águas paradas. Surgindo não sei de onde, cruza-o uma canoa remada por duas mulheres tão silenciosas como as águas, só deixando atrás de si um sulco desenhado na paisagem. Apareceram, cruzaram o tempo e o silêncio, e desapareceram como deusas de antigos mundos.
A mesma tranquilidade sente-se, às vezes, quando o Tejo e Lisboa são vistos da margem esquerda e a uma certa hora.
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2014,
Lisboa,
vista do Ginjal
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