(um pequeno livro de fotografia e algum texto, para ver deve clicar na capa e, posteriormente, em cada uma das folhas)
domingo, 26 de julho de 2020
Fotografias e palavras
https://www.blurb.fr/books/10226797-a-rvore-a-raiz-e-o-corpo?fbclid=IwAR0PpMi8KbPU3hrK517ifOZq5K1UxBZwo5QzRC4EkdJ7Ii0JWJdO0pe1GcY
sábado, 29 de setembro de 2018
Zorbas Syrtaki
Já uma vez me despedi deste Kanto da Terra. Pouco depois, voltei às suas páginas por uma enorme necessidade de escrever, de brincar com as palavras e as emoções. O blog foi uma variante da folha perdida no fundo de uma gaveta. Aqui, cria-se a ilusão "estatistica" de existir e de partilhar sentimentos e ideias para além fronteiras.
Senti a liberdade de fazer nascer estrelas durante o dia e brincar com o sol à meia noite...
Algumas vezes, uma voz amiga dizia-me que participava comigo na construção do universo...
Mas, como tudo, é necessário um dia despedirmo-nos para renascer de novo. Aprendi a fazê-lo, sempre, guardando o que de positivo estas páginas me proporcionaram.
Hoje o caminho é diferente, assim como as palavras!
quarta-feira, 13 de junho de 2018
terça-feira, 12 de junho de 2018
João Dixo
Vila Real e uma exposição dita "cancelada". Em cada quadro, uma memória passada: brinquedos vários, cartas, fotografias de amigos, viagens... uma natureza morta e dorida que nos agredia.
Senti uma grande saudade de ti. Precisava urgentemente de sol.
Lhasa De Sela
Ao Karim, o meu obrigada por mais uma descoberta e uma partilha (in blog Katchaliseur)
segunda-feira, 11 de junho de 2018
quarta-feira, 30 de maio de 2018
Nova cria
Qualquer dia, como na história infantil, torno-me uma contadora de patos (ou gansos). Em menos de um ano já vamos na terceira geração...
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2018,
O meu parque
segunda-feira, 28 de maio de 2018
Três momentos e a lua

Foram longos minutos até aparecer. O tempo é tão engraçado. Dei-lhe as boas noites e fui dormir feliz.
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Beja,
Festival da BD 2018
Ana Moura canta Natália Correia
Convém esquecer as imagens, de gosto duvidoso, e ouvir só a voz e o poema...
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Lita Cabellut
Uma visita à casa da cultura em Cascais e a descoberta de Lita Cabellut. Um olhar que se passeia por figuras estranhas que se desenham entre o retrato e o sonho. Quadros de grande formato, alguns com a força da cor, outros com a suavidade do preto e branco.
Ali, ao fundo da parede, um canto de flores pinceladas misturam-se com aquele gesto que atravessa a morte...
A sua biografia impressiona, como as suas telas:
Nasceu em 1961, é espanhola e de etnia cigana. Abandonada aos 3 meses, viveu com uma avó até aos 10 anos. Pediu esmola nas ruas de Barcelona e foi recolhida num orfanato até ser adoptada aos 13 anos por uma família abastada.
A partir dos seus 19 anos viveu e estudou nos Países Baixos onde desenvolveu a sua arte e muitas das técnicas que a caracterizam actualmente.
Lita Cabellut afirma-se, mais do que uma pintora, uma contadora de histórias.
sábado, 12 de maio de 2018
segunda-feira, 7 de maio de 2018
Os meus objectos
Pequenos ramos que ganham formas estranhas nas mãos de um artesão. São personagens, entre o real e o fantástico, às quais dou vida numa história imaginada.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Velhas cartas
As folhas carnudas de um cato, o tronco de uma árvore, uma parede branca... formas antigas, talvez ainda actuais, do desejo se fazer escrita.
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Jardim da Estrela
Procura
Para que percorres inutilmente o céu à procura da tua estrela? Põe-na lá!
(in Vergílio Ferreira, Escrever)
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reserva,
Vila franca de Xira 2014
sexta-feira, 27 de abril de 2018
Postal do rio
A Sara diz-me que muda os objectos e os móveis quando não dorme. Também, em noites mais agitadas, deita abaixo paredes e redefine a geografia da casa.
Eu procuro escrever textos que risco de imediato, ou esqueço na manhã seguinte.
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Abril 2018,
Vila Franca de Xira
domingo, 22 de abril de 2018
terça-feira, 17 de abril de 2018
domingo, 15 de abril de 2018
sábado, 14 de abril de 2018
O que é o futuro?
O futuro é o olhar que encontro- umas vezes triste, outras alegre - de um eucalipto no jardim da minha cidade.
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Eucalipto,
Parque de Lisboa 2018
quarta-feira, 11 de abril de 2018
Uma viagem à Lua
Se eu fosse à lua, não abalava sem me despedir da minha namorada. E isto não é de se admirarem porque eu acho que vocês já fizeram o mesmo.
Eu ia com a Maria Rosa.
Metia 20.040 à hora.
Vi em primeiro lugar uma flor. A senhora disse: gostava tanto daquela flor!
E conforme eu me debrucei para apanhá-la, caí cá em baixo e a Maria Rosa é que continuou.
Ela foi subindo e chegou lá muito cansada. Depois descuidou-se e o avião caiu cá em baixo. Ela caiu mesmo ao pé de mim e perguntou-me se eu tinha cá chegado bem de saúde.
E eu:
- Tu estragaste-me o avião!
Ela começou a chorar e eu disse-lhe assim:
- Não chores que não vale a pena! Mas para a outra vez vê lá se não pedes flores.
Mas eu já estava morto. E nisto começaram a chorar e nisto eu acordei.
E assim terminou a minha viagem à lua.
Vitor Manuel Moreira, 8 anos
"A criança e a vida" de Maria Rosa Colaço
terça-feira, 27 de março de 2018
segunda-feira, 26 de março de 2018
domingo, 25 de março de 2018
Carlos e o conforto
No carro, perguntei ao Carlos se me dizia o que era a "felicidade".
Hesitou, e concluiu com ar sério: " talvez estar confortável com a vida...".
... penso, ao invés do Carlos, que a felicidade é mais do que estar confortável com a vida. É sempre um encontro rápido, em que o corpo é pequeno para abrigar a ALEGRIA de estar vivo.
... penso, ao invés do Carlos, que a felicidade é mais do que estar confortável com a vida. É sempre um encontro rápido, em que o corpo é pequeno para abrigar a ALEGRIA de estar vivo.
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2018,
Vila Franca Xira
terça-feira, 13 de março de 2018
Sintra adiada
Queria a humidade dos fetos, o nevoeiro das manhãs mágicas e um livro para ler num sítio sossegado.
Chovia muito, S.Pedro não me ouviu e exagerou, mas este bocadinho de mundo está ali, à espera, ao virar de uma esquina...
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2018,
Palácio da Pena,
Sintra
sexta-feira, 9 de março de 2018
O mito de Sísifo
Uma imagem vale por mil palavras, sobretudo quando estas não acrescentam nada ao que foi, entretanto, escrito.
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2011,
Arco,
Grete Stern,
Madrid
segunda-feira, 5 de março de 2018
Fantasia
"A realidade é apenas uma fantasia exageradamente bem penteada, disse o escritor sérvio Goran Petrovic"
Afonso Cruz "nem todas as baleias voam"
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
O fim do Inverno
Foi um Inverno atípico.
Sem chuva, o sol brincou com o frio criando a ilusão de uma primavera anunciada. As flores abriram cedo demais e os pássaros fizeram ninho e tiveram novas crias.
Os namorados, deitados debaixo dos ramos de um grande plátano, esperavam que as folhas verdes nascessem, anunciando e confirmando a nova estação.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Mafalda e o limoeiro
A Mafalda é a nossa fada madrinha, com ela o milagre é possível.
Eu conto:
Uma centena de pássaros pousam, por segundos, numa árvore para que ela os fotografe;
lê contos ou poesia em tardes de encantar;
abraça com força os amigos e ...
deixa um belo limoeiro plantado no jardim da Ana e do António quando os visita.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
domingo, 11 de fevereiro de 2018
sábado, 10 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
O meu parque
Aquela manhã nasceu diferente. O lago tinha outra vez vida, renovada em cinco pequenas aves defendidas pela mãe pata. A ninhada anterior partira à procura de calor ou de novos destinos. A vida, entretanto, renascia.
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Do lado do sol
Um passarinho pediu a meu irmão para ser sua árvore.
Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.
No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de
sol, de céu e de lua mais do que na escola.
No estágio de ser árvore meu irmão aprendeu para santo
mais do que os padres lhes ensinavam no internato.
Aprendeu com a natureza o perfume de Deus.
Seu olho no estágio de ser árvore aprendeu melhor o azul.
E descobriu que uma casca vazia de cigarra esquecida
no tronco das árvores só serve pra poesia.
No estágio de ser árvore meu irmão descobriu que as árvores são vaidosas.
Que justamente aquela árvore na qual meu irmão se transformara,
envaidecia-se quando era nomeada para o entardecer dos pássaros
E tinha ciúmes da brancura que os lírios deixavam nos brejos.
Meu irmão agradecia a Deus aquela permanência em árvore
porque fez amizade com muitas borboletas
Manuel de Barros
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2018,
Laranjeiras no hotel da Sandra_Montemor o Novo
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Pequena estória
Sonho pouco e não tenho, em regra, pesadelos. Desesperava-me este silêncio do meu dormir.
Mas hoje sonhei que me nasciam tiras de banda desenhada nos cabelos.
.
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Belfast,
Irlanda 2017
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
A arte e o álamo
Continuo a ver figuras humanas nas tábuas cortadas, nos troncos e nos ramos das árvores.
Ontem, na
entrada de um pequeno restaurante em Cascais, um álamo, árvore que se
diverte a gerar desenhos na própria casca e na qual é relativamente fácil
encontrar aqueles grandes olhos egípcios que nos levam a duvidar se não foram
criados por algum amante da arte de rua, surpreende-me com uma figura feminina
quase completa.
Preparo a máquina para lhe tirar uma fotografia e peço ao dono do estabelecimento
comercial para deslocar um reclame, enquanto pergunto:
- sabe se alguém “ajudou” a desenhar esta figura? ao que o homem responde
com ar espantado:
- "qual figura? mostro-lhe então a rapariga que faz parte da sua esplanada: os olhos, nariz, boca, cabelo, peito...
- estranho, estou aqui há anos e nunca a tinha visto! Conclui, convencido.
- "qual figura? mostro-lhe então a rapariga que faz parte da sua esplanada: os olhos, nariz, boca, cabelo, peito...
- estranho, estou aqui há anos e nunca a tinha visto! Conclui, convencido.
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Cascais 2018
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