sábado, 13 de julho de 2013

A preto e branco






Chamaram-me, um dia, platónica. O meu corpo encolhia-se, escondido de tanto tremer. - Não sou!, pensava, naquele reflectir rápido de quem recusa aceitar o que o latejar do sangue nega.
No entanto, agasalhei muitas vezes a realidade em filmes por estrear, construídos e vividos no calor dos sonhos e das noites.

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