A recta, o segmento dos passos que perseguem a distância. O cansaço do limite nas raízes do humano. Metafísica. A dimensão mágica e trágica do Homem.
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Polónia 2005
Começou por ser um blog de fotografia, aos poucos foi sendo um blog de textos de carácter pessoal, não “virou” diário por pudor e porque há silêncios que se não conseguem quebrar.
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Músico de rua
Polónia 2005
O nome foi um desafio.
E nasceu Kantos. Da Terra, porque pode falar da viagem.
Também nos diz do canto, da voz e da música que nos assombra.
E dos cantos onde vivemos, ou onde nos escondemos.
Dos nomes que temos. Das pessoas que não somos...
E com o nome se criou o blog.
E nasceu Kantos. Da Terra, porque pode falar da viagem.
Também nos diz do canto, da voz e da música que nos assombra.
E dos cantos onde vivemos, ou onde nos escondemos.
Dos nomes que temos. Das pessoas que não somos...
E com o nome se criou o blog.
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Acerca de mim
- Maria Miranda
- Lisboa, Portugal
- Um dia talvez venha a refletir acerca de mim. Todos nos inventamos um pouco. Somos parte disso e parte do que os outros inventam sobre nós. Somos, mas nas nossas circunstâncias. O que seriamos noutras? ...a minha grande dúvida! Mas sou, sei-o, como defeito e qualidade, boa pessoa, o que, por vezes, nem sempre me tem ajudado a gerir bem a vida.
2 comentários:
agora a quadratura da raiz: finca-se e provém da Terra, é certo e sabido, mas é o céu que aponta e lhe serve de antigo e desabrigado abrigo
e resiste, se machado algum corta o olhar erguido ao "Céu na Terra" de que a árvore é síntese, expressão e dimensão
porém, marcador da paisagem, Kanto da Terra, o monumento vivo cede passo e espaço à imaginação, sem outro limite que a água ou a sua escassez, a cor excêntrica de entorno que lhe serve de garrida redoma, quiçá a luz entrecortada a passageiras nuvens e a sua geométrica projecção de sombra que estica os limites, das próprias sombras, da rotação aparente do sol e do inimaginável metamorfosear da imaginação
;_)))
Continuemos, então...
…como diria o nosso Vinicius ”a vida é a arte do encontro”: o ponto onde se cruzam as muitas rectas que nos atravessam.
E vós, “amigos meus", fazeis parte dessa geometria
talvez seja esse ponto a raiz que nos agarra à terra...
talvez seja esse encontro a dimensão mágica do Homem.
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