domingo, 31 de outubro de 2010
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Começou por ser um blog de fotografia, aos poucos foi sendo um blog de textos de carácter pessoal, não “virou” diário por pudor e porque há silêncios que se não conseguem quebrar.
1 comentário:
e aqui chegados, transborda-se de poética do infinito e nela nos queremos rever ou, porventura, sublimar
é agora a intersecção de água e chão e água e chão, de linhas de fuga que nos dirigem a visão, de um indefinível ponto limite, lá ao fundo, ameaçando escapar como os dedos se afastam da mão, ao menos na sua vontade e manifestação, são outros, já não pertencem, mas a outro mundo ou dimensão e porém, como as linhas ao ponto de fuga, estão estão presos em umbilical ligação
também será a intersecção dos mundos a percorrer para aquém da vastidão: um só passo e cumpre-se a geometria da razão, há caminho e há direcção, o que falta para o fim é a dor de suportar a repetição, mas sabemos por onde é, se queremos ir, só não sabemos como fugir se queremos perder o pé
;_)))
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