Começou por ser um blog de fotografia, aos poucos foi sendo um blog de textos de carácter pessoal, não “virou” diário por pudor e porque há silêncios que se não conseguem quebrar.
domingo, 31 de outubro de 2010
GEOMETRIA V
A intersecção de duas rectas, segmentos cortados de vida. No ponto definem o princípio e o fim, o encontro e o desencontro. No caminho aspiram à poética do infinito. Síntese perfeita da utopia e do real.
e aqui chegados, transborda-se de poética do infinito e nela nos queremos rever ou, porventura, sublimar
é agora a intersecção de água e chão e água e chão, de linhas de fuga que nos dirigem a visão, de um indefinível ponto limite, lá ao fundo, ameaçando escapar como os dedos se afastam da mão, ao menos na sua vontade e manifestação, são outros, já não pertencem, mas a outro mundo ou dimensão e porém, como as linhas ao ponto de fuga, estão estão presos em umbilical ligação
também será a intersecção dos mundos a percorrer para aquém da vastidão: um só passo e cumpre-se a geometria da razão, há caminho e há direcção, o que falta para o fim é a dor de suportar a repetição, mas sabemos por onde é, se queremos ir, só não sabemos como fugir se queremos perder o pé
O nome foi um desafio. E nasceu Kantos. Da Terra, porque pode falar da viagem. Também nos diz do canto, da voz e da música que nos assombra. E dos cantos onde vivemos, ou onde nos escondemos. Dos nomes que temos. Das pessoas que não somos...
Um dia talvez venha a refletir acerca de mim. Todos nos inventamos um pouco. Somos parte disso e parte do que os outros inventam sobre nós. Somos, mas nas nossas circunstâncias. O que seriamos noutras? ...a minha grande dúvida! Mas sou, sei-o, como defeito e qualidade, boa pessoa, o que, por vezes, nem sempre me tem ajudado a gerir bem a vida.
1 comentário:
e aqui chegados, transborda-se de poética do infinito e nela nos queremos rever ou, porventura, sublimar
é agora a intersecção de água e chão e água e chão, de linhas de fuga que nos dirigem a visão, de um indefinível ponto limite, lá ao fundo, ameaçando escapar como os dedos se afastam da mão, ao menos na sua vontade e manifestação, são outros, já não pertencem, mas a outro mundo ou dimensão e porém, como as linhas ao ponto de fuga, estão estão presos em umbilical ligação
também será a intersecção dos mundos a percorrer para aquém da vastidão: um só passo e cumpre-se a geometria da razão, há caminho e há direcção, o que falta para o fim é a dor de suportar a repetição, mas sabemos por onde é, se queremos ir, só não sabemos como fugir se queremos perder o pé
;_)))
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