domingo, 15 de setembro de 2013

O meu avô (parte 2)




De repente um sorriso nos lábios brincava
Quebrando a dor num peito divino
E um coro de flôres, ternamente, bradava:
Não chores. Q´importa?...É nosso destino...

Ah! Já não posso contemplar-vos mais...
Dói-me o coração de vos ver assim...
Os primeiros olhos que lêrem meus ais...
Que vos levem a vós e me abandonem a mim...


Augusto

11-6-1910

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