domingo, 15 de setembro de 2013
O meu avô (parte 1)
Songe d´Amour
Tristes flôres que a morte espreita
A quem a vida ceifei na pujança
Mimoso perfume, que assim me deleita
Dispersas no colo, pendidas na trança
Pobresinhas e tristes que ides mirrar
No seio, inclemente que, audaz, vos cortou
Se lágrimas de dôr vos podem salvar,
brotem aquellas que a innocência calou
Etiquetas:
1910,
Poema escrito para a minha avó Hermínia
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